Neste artigo, explicamos tudo o que é necessário saber sobre a Constant-Murley Score Escala de Constant-Murley . Serão abordados os aspectos avaliados pelo instrumento, o público-alvo a que se destina, uma explicação detalhada passo a passo e a forma como os resultados devem ser interpretados. Além disso, examinaremos a fundamentação científica deste método de avaliação clínica (sensibilidade e especificidade diagnósticas). Serão incluídas fontes em formato PDF, tanto oficiais quanto não oficiais.
O que avalia a Constant-Murley Score ?
O Constant-Murley Score avalia a função do ombro por meio de uma análise abrangente que inclui dor, capacidade para atividades diárias, amplitude de movimento e força muscular. Utilizado principalmente em contextos de patologias ortopédicas como tendinopatias, artrose e lesões do manguito rotador, este escore objetiva quantificar o impacto dessas condições na funcionalidade do membro superior, permitindo comparar respostas a tratamentos e monitorar a evolução do paciente ao longo do tempo. Sua aplicação padronizada contribui para um diagnóstico mais preciso e para a tomada de decisões clínicas fundamentadas.
Para que tipo de pacientes ou população a Constant-Murley Score é indicada?
O Constant-Murley Score é indicado principalmente para pacientes com lesões do ombro, incluindo aqueles com tendinopatias, capsulite adesiva e pós-operatório de cirurgias do complexo do ombro. Sua aplicação é mais útil em contextos clínicos que exigem avaliação funcional detalhada, integrando parâmetros de dor, capacidade motora e amplitude de movimento, o que permite monitorar a evolução do quadro e a efetividade de intervenções terapêuticas em pacientes ambulatoriais e hospitalizados.
Instruções passo a passo para aplicação da Constant-Murley Score
O Constant-Murley Score é composto por 4 itens que avaliam a função do ombro por meio de perguntas e testes objetivos, incluindo dor, atividades diárias, mobilidade e força. A dor é medida com uma escala visual analógica, enquanto as atividades diárias são avaliadas por perguntas estruturadas sobre limitações específicas. A mobilidade é mensurada por goniometria, e a força, com dinamômetro, fornecendo respostas quantitativas que contribuem para um escore total de 100 pontos. Esse método permite a avaliação padronizada de condições como lesões do manguito rotador e outras disfunções do ombro, promovendo acompanhamento clínico preciso e baseado em evidências.
Escala de Constant-Murley PDF: Versões Original e em Português para Avaliação do Ombro
Serão disponibilizados, a seguir, links para recursos baixáveis contendo a versão original e a versão em português da Escala de Constant-Murley em formato PDF. Esta ferramenta é fundamental para a avaliação funcional do ombro em pacientes com condições musculoesqueléticas, auxiliando profissionais da saúde na mensuração precisa dos sintomas e limitações relacionadas a patologias como lesões do manguito rotador e tendinopatias. A disponibilização desses documentos facilita o acesso e a utilização padronizada do escore no contexto clínico.
Como os resultados da Constant-Murley Score devem ser interpretados?
O Constant-Murley Score é uma ferramenta quantitativa utilizada para avaliar a função do ombro, englobando aspectos como dor, capacidade funcional, amplitude de movimento e força muscular. Os resultados são expressos em uma pontuação de 0 a 100, onde valores próximos a 100 indicam função normal, enquanto escores inferiores sugerem comprometimento. Para interpretação, recomenda-se comparar o valor obtido com intervalos de referência específicos, que variam conforme idade e sexo; por exemplo, um escore acima de 85 pontos geralmente representa função satisfatória em adultos jovens. A fórmula para cálculo do escore total é a soma dos subitens avaliados: Escore Total = Dor (15 pontos) + Atividades do dia a dia (20 pontos) + Amplitude de movimento (40 pontos) + Força (25 pontos). Na prática clínica, resultados baixos alertam o profissional sobre limitações funcionais associadas a condições como lesões do manguito rotador ou capsulite adesiva, orientando intervenções terapêuticas e acompanhando a evolução do paciente.
Quais são as evidências científicas que sustentam a Constant-Murley Score?
O Constant-Murley Score, desenvolvido em 1987 por Constant e Murley, é uma escala amplamente validada para avaliação da função do ombro, utilizada principalmente em casos de lesões do manguito rotador e artrite glenoumeral. Estudos subsequentes confirmaram sua confiabilidade e validade, demonstrando boa correlação com medidas objetivas de força muscular e amplitude de movimento, além de adequada sensibilidade para detectar mudanças clínicas ao longo do tempo. A ferramenta combina avaliação subjetiva, como dor e atividades diárias, com parâmetros objetivos, garantindo assim uma análise abrangente e reproducível da função articular, consolidando-se como padrão-ouro em pesquisas e prática clínica ortopédica.
Precisão diagnóstica: sensibilidade e especificidade da Constant-Murley Score
O Constant-Murley Score apresenta sensibilidade variável, geralmente estimada entre 70% a 85%, e especificidade próxima a 80% na avaliação funcional de patologias do ombro, como a tendinopatia e a lesão do manguito rotador. Estudos indicam que sua capacidade de discriminar entre diferentes níveis de comprometimento funcional é adequada, especialmente quando utilizado em conjunto com exames clínicos e de imagem. A ferramenta é amplamente reconhecida por sua robustez na quantificação da dor, força e amplitude de movimento, elementos essenciais para o monitoramento clínico e pesquisas científicas na área da reabilitação ortopédica.
Escalas ou questionários relacionados Escala de Constant-Murley
Entre as escalas clínicas mais semelhantes ao Constant-Murley Score destacam-se o University of California, Los Angeles (UCLA) Shoulder Rating Scale, o Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) e o Simple Shoulder Test (SST), todos detalhados e disponíveis para download em nosso site ferramentasclinicas.com. O UCLA oferece uma avaliação rápida da função do ombro, porém apresenta menor sensibilidade em alterações específicas de movimento. O DASH abrange uma avaliação mais ampla dos membros superiores, o que pode reduzir a especificidade para patologias isoladas do ombro. Já o SST apresenta simplicidade e facilidade de aplicação, mas limita-se a respostas dicotômicas, podendo comprometer a análise quantitativa. Essas ferramentas são amplamente utilizadas na prática clínica para monitorar pacientes com lesões do manguito rotador e outras disfunções do ombro, fornecendo parâmetros complementares ao Constant-Murley.